Quando acho que o assunto Psicanálise dos Contos de Fadas já está dando marcas de puído, um texto da Maria Rita Kehls me faz pensar sobre o narrador dos contos, os pais. Acho que outros tantos títulos podem ser produzidos pensando exatamente sobre que tipo de emoções são produzidas nos pais ao lerem os contos para seus filhos.
Devo dizer que da minha parte reina ambiguidade. Um certo incômodo por estar do outro lado, quando não consigo eu mesma me identificar com o frágil protagonista que ganhará no final. Então há essas duas leituras: a leitura em que me coloco no lugar do herói (embora esse nome não seja bom) e a leitura em que não conseguindo tal façanha, só me resta ser a madrasta.
_Cibele_
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