Imagem: Paula Juchem
Minha casa tava precisando de mim. E agora que cheguei, depois de abandoná-la por dois meses e alguma coisa, está agradecendo os mimos e os cuidados. O chão está brilhando, as janelas se movem com cuidado junto com a brisa de setembro e a cozinha está muito cheirosa com os meus quitutes. As paredes gostaram de receber os novos enfeites. E o ambiente se encheu de novas e vivas fotografias.
A gente pode girar o mundo inteiro, conhecer as paragens mais lindas, hospedar-se nos lugares mais confortáveis, encontrar os melhores amigos, ter todo o aconchego deste mundo em casas alheias, que quando volta pra casa sente o coração emocionado, pulando de alegria como se retornasse de uma guerra de 100 anos.
A gente tem saudade de si mesma quando está fora.
A casa da gente é quem a gente é de verdade.
E quando ali retornarmos
Verás que nunca nos fomos
Pois o lugar onde estamos
O lugar onde estaremos
É sempre o lugar que somos.
(Ana Miranda, em Geografia Pessoal, poema-presente do compadre Ed Siqueira)
_Claudia_
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