Uma caixinha de música é uma delicadeza, uma vulnerabilidade, um segredo, uma fragilidade. Elas costumam falar de uma coisa ausente (no tempo ou no espaço) que insiste em se fazer lembrar.
Foi bem assim: eu estava pensando justamente nessas delicadezas, segredos, vulnerabilidades e fragilidades quando caíram no meu colo duas caixinhas:
Essa primeira é do Ulisses Conti, um músico cujo trabalho descobri recentemente e gostei muito, muito. Indico fortemente uma busca no google e no you tube.
Depois, um amigo compartilhou no facebook,
a Valsa da Amèlie, aquela moça que sabia cuidar das caixinhas dos outros.
E aí comecei uma coleção de caixinhas enooorme, que nem cabe aqui no Quintal. Mas queria compartilhar só mais duas. A história contada pela Regina Spektor sobre como ela se sente presa na melodia repetitiva e infantil da caixinha:
E por último, um pedaço de história triste sobre o que acontece quando a caixinha de música cai nas mãos erradas:
Por isso, atenção! Quando estiver com uma caixinha de música nas mãos, esteja a altura da pequeneza dela.
_Cibele_