sábado, 23 de julho de 2011

O Quintarola vai ali e volta já… vai comprar maracujá

A gente volta sem voltar atrás.

_Claudia e Cibele _

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Entregando a costura da semana: Literatura Infantil

Eu não saberia escrever profundamente sobre esse tema não. Lembrem-se que sou iniciante nesse jogo =)

Mas como a Cibele fez (muito bem)  sobre o teatro na escola, aí vão algumas considerações até um pouco fragmentadas, já me desculpando pelo pouco preparo do prato.

Books

O que eu tenho visto é um progressivo (re)inventar-se da literatura infantil. Uma vontade de  inventar-se como literatura mesmo, já que até bem pouco tempo dominava o caráter educacional (muitas vezes até didático) dos livros pra crianças. Era meio “fácil”, devo dizer, porque bastava transplantar lições pra palavras e imagens, sempre com um conceito de Infância grudado na Escola, na aprendizagem.

A tendência atual, me parece, é bem mais ousada. Note-se as Feiras de literatura infantojuvenil, os prêmios, a globalização, os investimentos no setor. Não é coisa pouca.

Mas pra se desenrolar, a literatura infantil precisa resolver algumas questões cruciais em nível político, filosófico e até plástico.

O modo como se concebe o público infantil mudou. Já é possível perceber a criança como cidadã comprometida com seu tempo e não só como “devir” ou “tavola rasa”. Mas tem muita gente que aproveita justamente dessa nova concepção pra vê-la (e querer mantê-la) como consumidora.

Tem muita coisa boa disponível no Mercado, mas tem muita, muita porcaria, daquele tipo feito pra entreter e basta. Ou pior ainda, do tipo que propõe conceitos politicamente desprezíveis.

O que tem de coisa boa leva em conta, mais que a utilidade, a qualidade do texto e das imagens e ainda a relação entre esses dois âmbitos, considerando contextos, estruturas sociais e culturais. Algumas propostas pecam num lado, outras no outro. Não é fácil “falar” pras crianças, muita coisa que poderia ser boa escorrega bem aí, no discurso, e acaba não acessando os pequenos leitores. Seja pela inadequação das palavras ou pela hiper-elaboração das imagens. Acontece.

A literatura infantil atual navega no meio de muitas armadilhas. Preconceitos, visões distorcidas, manutenção do status quo, medo de apostar no que é diferente, “inanição da inovação”. Mas tem feito passos importantes em direção a uma consciência planetária (pra isso os e-books tem contribuído muito).

Os editores têm um papel fundamental nisso tudo. Mais que os escritores ou que os ilustradores. Uma boa editoria é que vai garantir às crianças uma literatura potente, importante e ao mesmo tempo acessível.

Esperemos.

_Claudia_

domingo, 17 de julho de 2011

Teatro infantil de qualidade– bicho em extinção

O ator falando em direção à platéia, mas não à platéia, num recurso bem teatral:

_Mãe, não mate a galinha!

Criança na platéia:

_Cadê a sua mãe?

*** tóin***

Quem foi, foi, quem não foi lambeu o boi.

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O verso só vale para os belorizontinos. A Mulher que Matou os Peixes e outros Bichos é uma peça imperdível. Então, se passar pela sua cidade, dá um nó em pingo d´água, mas não deixe de ir.

_Cibele_

Desafio pra Claudia

Clau,

Queria ler um post seu sobre o seguinte assunto: novos caminhos da literatura contemporânea infantil.

truco!

_Cibbele_

Teatro na escola–post encomendado

Esse é um tema que eu adoro! Durante algum tempo da minha vida, dei aulas de teatro para crianças e acho realmente fantástica a potência da criança nessa área. De forma que, já há muito tempo sem estudar o tema, minha cabeça resta povoada de imagens e sensações deliciosas.


É por isso que jamais conseguiria escrever um post com um título tão importante: teatro na escola: limites e possibilidades. Não sei fazer isso de jeito nenhum. No máximo, sai um que começaria assim: Teatro na escola: breves considerações de alguém muito parcial sobre um tema de enorme importância.


Pode ser?


Imaginando que sim...


Bom, se a gente pensar que o teatro é uma forma de expressão importante da humanidade, só por isso, ele já deveria estar na escola. Do lado da literatura, das artes visuais, da música e por aí vai.


E tem mais. Se a gente pensar na proximidade da criança com a brincadeira de faz-de-conta, aí a gente vê que tem coelho nessa moita. A criança entende bem da ação dramática. Ela cria falas-movimentos o tempo todo. E pra não cair no exagero de pensar a criança como pura fabulação, olha que engraçado: já vi criança que caminhou em passos firmes para a realidade, enquanto fazia teatro. Uma criança excessivamente imaginativa, que usava esse recurso para impor a sua vontade, e que, fazendo teatro, acabou explorando tanto daquele espaço, que deixou os outros mais livres.


Algumas crianças e materiais não estruturados como panos, bolas, arcos, caixas e temos o suficiente para muitas cenas muito expressivas. A gente não precisa de crianças com talento, nem com dom (se é que essas coisas existem), nem de palcos com cortinas de veludo, nem de espelhos e barras, nem de iluminação, nem de cadeiras na platéia. Aliás, taí mais uma característica importante do teatro das crianças bem pequenas: em geral, as crianças não estão nem aí pra platéia (elas são meio pós-modernas). Estão interassadas em ações, assumem melhor que os adultos a perecividade, transitam por diferentes níveis e formas de fabulação. Não exigem essa coerência de personagem do teatro tradicional, não estão nem aí pra quarta parede (nem pro público, se é que isso é possível, aliás). Quem se preocupa com os cachinhos da criança em cena é o Sílvio Santos, mas isso não nos interessa.


E aí, outro ponto delicado. O teatro na escola, embora seja um espaço de muita liberdade e de uma liberdade que talvez nenhum outro canto tenha, não pode ser confundido com espontaneísmo. Cabe ao professor estar atento em formas de promover ao grupo, oportunidades de se apropriar da linguagem teatral: tem teatro de bonecos, de objetos, de sombra, mímico, tradicional, circense, de rua, performático e por aí vai. E há diferentes funções a serem ocupados no grupo: o dramatrugo, o diretor, o ator, o figurinista, o cenógrafo. As possibilidades são inúmeras e dificilmente uma criança, mesmo uma criança tímida, não encontra seu lugar nessa expressão tão democrática.


Agora, tudo isso pode ser muito mal usado. Tem professor que sempre elege alguns "talentos" loirinhos para a princesa das apresentações festivas de fim de ano. Tem crianças que são árvores a vida inteira. Tem professor que se apropria do teatro como forma de exposição, colocando-o sempre em função de outras matérias. Tem escola que usa jogral pra criança apresentar poesias, de preferência com as mãozinhas pra trás, como se fosse possível fazer teatro com corpos disciplinados, em fila e um texto dito por uma boca que não é a do ator da cena.


Um ponto aqui e outro ali que a gente pode aprofundar mais em outro momento. Mas como eu ia falando, essa semana, assisti uma aula (muito, muito legal) do Cauê e me deu uma vontade de brincar como e com um aluno dele! Mas as crianças não deixam. O espaço de ação infantil raramente está aberto ao adulto (mesmo para adultos atípicos). E quando ele se abre, em geral é para uma deliciosa vingança! Foi por isso que quando ensaiei um diálogo com um menino que tinha feito de uma cadeira uma nave espacial bacana, ele não teve dúvidas, apontou os dedos pra mim e pum! pum! pum!


_Cibele_

Rapidinhas…

Eu vô, Cê vai?



A semana foi apertada e terminou com merecidas férias na sexta-feira. No mesmo dia, uma gripe anunciava, mas não vingou. Ufa


***


Férias escolares e um monte de coisa legal acontecendo em BH. Destaco o Festival SACI, que traz uma encenação da obra de Clarice Lispector para crianças, Barbatuque (de quem a gente falou aqui outro dia), mostra de curtas infantis e oficinas.

***
Além disso, meu Jogo da Vida chegou e realmente é lindo. Mas a indicação é para “crianças” acima de 19 anos. Uma pena! A gente queria um Jogo da Vida “muderno” para crianças abaixo dos 12, por exemplo. De todo jeito, não é pegadinha (como um anônimo desconfiou), o tabuleiro é de tão boa qualidade quanto o original. Aliás, essa versão também é fabricada pela Estrela. A despesa do correio me custou (BH) 20 pitchulas.

***


Vou ali postar a encomenda da Clau!

domingo, 10 de julho de 2011

E olha uma medida lúdica no Rio

Nessa matéria do Jornal O Globo, como os cariocas encontraram um modo irreverente de protestar contra a explosão de bueiros da cidade.

_Claudia_

Desafio da semana

Cibele, eu gostaria de ler um post seu sobre “Teatro na Escola – limites e possibilidades”. Assim. As tuas impressões, questões, dúvidas, certezas, pesquisas a respeito.

Até o próximo domingo esse post precisa sair do forno.

Beijos!

_Claudia_

sábado, 9 de julho de 2011

As minhas desmedidas: afinal, pra que servem?

Foi uma semana pensando em sentidos e conceitos.  Desmedida é uma palavra etérea, embora provocativa. Muito complexa. A Cibele pegou pesado nesse desafio viu.

Vieram à tona três coisas que me incomodam muito. Pensei as desmedidas que faria a partir de cada uma delas, relacionadas entre si pra dar um sentido de conjunto talvez, tenho mania disso.

1) No meu prédio ultimamente tem algum morador (ou moradores) que deixa(m) sempre o portão e a porta aberta quando entra(m) e sai(em). Fica tudo escancarado. Isso me dá impressão de pouco cuidado consigo mesmo e com os outros. Uma medida lúdica seria, simplesmente, retirar o portão e a porta do prédio por alguns dias, não seria má ideia, embora um pouco difícil de executar. Mas eu precisava de uma desmedida lúdica. Aí a solução que encontrei foi pregar um cartazinho na saída, escrito assim: AFINAL, PARA QUE SERVEM AS PORTAS?

2) A faixa de pedestres. Geralmente as pessoas param pra gente passar, é costume. Mas tem uma faixa, bem na frente do clube perto de casa, onde ninguém pára. Nunca entendi o porquê de justamente ali, onde circulam tantas crianças, ninguém parar. Uma boa medida lúdica seria ficar parado no limite entre calçada e rua, indicando a faixa com o dedo pros motoristas que passam. Seguindo a mesma lógica anterior,  porém, a desmedida lúdica que pensei  foi botar, bem visível, os dizeres: AFINAL, PARA QUE SERVEM AS FAIXAS DE PEDESTRES?

3) A população de cães no bairro é enorme. Quase todo mundo tem um. Nos parques tem a “area cane”, uns compartimentos gramados e cercados onde as pessoas soltam os cachorros. Em teoria os bichos deveriam deixar as necessidades lá. O problema deve ser o trajeto entre casa e area cane, porque as calçadas ficam sempre cheias de cocô de cachorro. Muito mesmo. Tem de andar com atenção pra não pisar. Uma medida lúdica: sabe aqueles palhacinhos que a gente enfia nos canapés? Pensei em enfiar um palhacinho em cada cocô deixado pelas ruas sem recolher. Cheguei até a comprá-los.  Mas no fim das contas, como desmedida em sintonia com as outras duas,  tinha mais a ver  outra mensagem, colocada bem do lado do cocô: AFINAL, PARA QUE SERVE O DONO DO CÃO?

Aí vocês perguntam: onde estão as fotos? Bem… no fim das contas acho que  falou mais alto o sentido de não-atitude da palavra des-me-di-da. Porque não fiz nada disso essa semana. Não tomei essas desmedidas lúdicas que pensei. Decidi deixá-las continuarem ideias. Afinal,  concluí, desmedidas, mesmo  lúdicas, pra ser desmedidas,  têm de ser inúteis. Taí. Desmedidas lúdicas  não servem pra nada mesmo… só pra gente se divertir inventando!

Vale?

_ Claudia_

quinta-feira, 7 de julho de 2011

História do piso de caquinhos

CACO

Tem tudo a ver com alguns posts do início do Quintarola, em que a gente buscava ideias sobre quintal na arquitetura, na história e na sociologia (porque não?) da arquitetura.

Vale uma visita!

_Cibele_

Crianças que existem

Lendo o belo artigo do Denis Russo sobre “pessoas que existem e pessoas que não existem”, que a Paula me mandou, fiquei pensando.

Muitas vezes já tive a impressão de que a(s) pedagogia(s) é (são) feita(s)  pra crianças idealizadas ou projetadas segundo determinadas concepções. Não me parece possível que certas atitudes ou técnicas, que certos sistemas ou estruturas, tenham sido criados pra gente de verdade.

O próprio Jean Piaget uma vez admitiu que o seu “sujeito epistêmico” era irreal,  já que baseado numa série de estudos dirigidos, com sujeitos diversificados, organizados em determinadas categorias (também  outros  estudiosos conseguiram fazer este auto-exame).

Se consideramos as diversas concepções como indicações,  percursos,  linhas mestras que podem nos orientar no sentido de conhecer melhor as crianças em seu processo de construção de conhecimento, ok.  Basear toda uma perspectiva pedagógica num sujeito irreal é que sempre me pareceu estranho, por mais pertinentes que sejam as conclusões desta ou daquela abordagem teórica. Toda   e qualquer leitura do Ser Humano só pode ser parcial e cirscunstancial. O problema está em absolutizá-la, tentando forjar uma prática. A(s) pedagogia(s), me parece, tentam sempre “colocar nos trilhos” algo que, no fim das contas, não é linear.

As intenções são as melhores possíveis, claro. Não existe ninguém mais bem intencionado que os pedagogos. Os diversos projetos surgem de “utopias bem intencionadas” . Mas na prática acabam se transformando em algo irrealizável. Justamente porque se deparam com crianças que existem.

E fiquei pensando de novo se a função da Escola, ao invés de se perder no meio das inúmeras pedagogias, não seria simplesmente, como diz Marcello Bernardi, “contribuir à auto-realização de cada criança, desde o nascimento. Não tanto e não só ensinar alguma coisa,  mas fazer com que a criança saiba aprender sempre mais e sempre melhor”.

Esta é a minha utopia bem intencionada: uma Escola sem pedagogia(s).

_ Claudia_ tentando ser “desmedida”, seja lá o que for isso

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Desmedida Lúdica

Seguinte, Clau. O meu post desafio pra você é uma proposta de execução de uma desmedida lúdica, seja lá o que isso signifique. Pode ser desmedida no sentido de não atitude, de um destempero, um excesso ou uma contenção ou seja lá o sentido que você inventar. Registros são bem vindos…


Uma semana, baby!


_Cibele_



PS: Olha essa medida lúdica da minha amiga e super atriz Carla Ribeiro:


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Os clows são experts na coisa, né?

Gigantes, anões, gente que encolhe…

É mesmo, Ci, o imaginário mundial sempre esteve populado por esses  seres “de tamanhos alterados”. Realmente uma questão constante pras crianças e pros adultos também, de todos os tempos. Eu acrescentaria As Aventuras de Gulliver a essas que você citou. Adoro! =)

Coincidência, meu marido (que é um grande estudioso da Cultura Grega - a cidade dele, Taranto, já fez parte da Magna Grecia) ontem me contou a lenda do gigante Anteo, filho de Netuno, que vivia às margens de um grande lago. Muito ciumento de seu território, o gigante não permitia a ninguém de pisar na sua praia e, pra quem insistia porque precisava passar, propunha como desafio uma luta sem armas. Só quem conseguisse vencê-lo poderia seguir viagem. E ele vencia sempre, porque o que ninguém sabia era que Anteo era também  filho de Gaia, a Terra, e assim toda vez que era derrubado se levantava mais forte. Até que chega a vez de Hércules, cuja missão o obrigava a atravessar o território de Anteo. Com um pouco de perspicácia, Hércules descobre o segredo do gigante e, ao invés de derrubá-lo, aperta-o no ar até conseguir vencê-lo. A solução de Hércules é retratada em diversas obras de arte, esculturas, pinturas em vasos e quadros como este, que fica no Ufizzi em Florença:

Anteo

 

A literatura grega oferece muitas outras histórias maravilhosas de gente de todo tamanho. Vale uma pesquisa, né não?

_ Claudia_  esperando o novo desafio!

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Medidas Lúdicas–Meu para casa

 

Comecei meu para casa pensando nessas duas palavras “medida” e  “lúdica” e resolvi trabalhar com o duplo sentido da palavra medida. Medida tem a ideia de mensuração, medição, referência, critério ou valor, mas também tem a ideia de atitude. Uma medida é uma atitude tomada.

Depois pensei que o tamanho e as medições são mesmo uma questão pras crianças. Taí a Alice pra não me deixar mentir, os anões, o Pequeno Polegar, os gigantes e os dinossauros. O que é pequeno? O que é grande? O médio e a justa medida só são mesmo alcançáveis na mão da copeira que serve o pingado, o café com leite, a média. Quanto de café? Quanto de leite? Qual a diferença entre um copo meio vazio e um copo meio cheio? Qual o tamanho da gente e das gentes.

Pensando nisso, me lembrei de um vídeo do educador e filósofo Sérgio Cortella chamado “Sabe com quem você está falando?” que fala justamente sobre essas medidas de grandeza. Decidi então enviá-lo a TODOS os deputados da Assembléia Legislativa de MG coisa que me deu um trabalhão. Na verdade, ainda não consegui terminar porque estou recortando e colando os e-mails um a um do site da ALMG. Ufa!

Sobre medidas de grandeza

Passada essa primeira parte, me indignei com a MEDIDA REGULADORA do vereador Paulinho Motorista que pretende proibir o uso de copos e garrafas de vidro em casas noturnas de BH, argumentando que a MEDIDA diminuiria a violência. Ora, um copo lagoinha não é o mesmo que uma arma de fogo e se o sujeito pensa em agredir alguém com esse recipiente que é nome de banda de samba, é porque o faria de qualquer jeito. Nem que fosse com um paralelepípedo da rua. Por isso, inicio como uma segunda MEDIDA LÚDICA, uma paródia para a lei 839/09. Sugiro a criação de uma lei que proíbe o uso de Bics tinta azul na Câmara dos Vereadores a fim de evitar o crescimento da violência do pensamento pequeno reinante na casa.

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A Campanha ganhou uma imagem que circula no facebook.

placa bic

 

Depois, me deu vontade de tomar uma micro medida lúdica, já que essas eram macro medidas lúdicas. Resolvi então colocar um letreiro no elevador do meu prédio que está em pleno processo de confecção com a participação das crianças. Tiro fotos e mando em breve.

Por último, relato a dificuldade da tarefa, já que várias medidas lúdicas que me ocorreram eram muito legais, mas não poderiam ser postadas aqui sob o risco de expor a pessoa da qual eu discordava. E expor ou humilhar o outro não é lúdico, né? Mesmo a criança, vale lembrar, tem direiro à privacidade.

Dentro desse dilema, resolvi adotar uma auto medida lúdica e refletir sobre atitudes minhas das quais eu não concordava. Aí vale, afinal, o único deboche possível_ o autodeboche. Andava, essa que vos fala, com um problemão de medida: aumentando demais o que não era tão grande (há quem chame isso de tempestade em copo d´água). Refiz minhas prioridades e botei lá no topo uma providência que vivia sendo adiada: dar um beijo e uma abraço numa amiga distante. 

Na minha última medida lúdica, peguei um ônibus rumo a Divinópolis para cumprir essa tarefa, deixando pra trás marido e filho. Dei o beijo, o abraço, tricotei por horas e horas a fio e ainda estou pensando como consegui adiar uma necessidade tão fundamental! Nesse caso, tomar uma medida era sinônimo de tomar uma cerveja ( e em copo de vidro!).

Sem querer, ainda tomei uma outra medida lúdica: como voltei ontem, desobedeci meu prazo com a Clau, o que para uma pessoa que se leva prazos e compromissos a sério demais é uma micro-revolução.

Em Divinópolis ainda tive uma excelente ideia de medida lúdica que não pude executar, mas que tentarei em breve. Essa exige planejamento apurado, apuro estético e estratégia de execução.

Acho que as medidas lúdicas entraram na ordem dos meus dias.

_Cibele_

domingo, 3 de julho de 2011

Jogo da Vida

Mais uma vez o Quintarola foi certeiro nas previsões. A Nebacetin resolveu dar uma repaginada no Jogo da Vida, aquele jogo que a gente criticou aqui e o mais legal: o Jogo da Vida – Famílias Modernas é distribuído para quem se cadastrar no site com apenas o custo de envio. Não recebi o meu ainda, mas adorei a inciativa. Vai ! Valeu pela dica, Mani!!!

 

Jogo da Vida - Famílias Modernas

_Cibele_

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Como se faz um bebê

Essa é uma dica roubada da super Sil(via falqueto): o vídeo da Pixar que chegou ao Brasil com o nome de “Como se faz um bebê”.

Bom fim de semana,

_Cibele_

Como se faz um bebê
 
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