quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Carrousel des Motons

Esse vídeo serve perfeitamente pra explicar tudo o que eu penso sobre Cultura Popular. Não é que não pode ser erudito também, sabe Ci. É que é MUITO. É tudo ali, pro povo, do povo. Sem passar por nenhum intermediário. Sem lapidar nenhuma complexidade.

_Claudia_ desfazendo as malas e já de volta ao querido batente Quintarolial.

6 comentários:

Cibele disse...

Feliz ano novo, Clau!!!!

Vamos lá! Discordei de quase tudo: primeiro que esse vídeo não é cultura popular, mas uma apropriação da CP. Não me parece ser feito pelo povo, tampouco para o povo (pelo menos essa platéia não me parecia ser povo). Terceiro, me parece muito, muito complexa. E por último, o ponto em que a gente concorda...Pelas minhas salamandras: ISSO É LINDO!!!!

Claudia Souza disse...

Ai, como é bom discordar da minha sócia querida! hahaha
Eu também discordei de quase tudo que você disse nesse comentário. (Claro, você discordou primeiro hahaha)
Mas pra mim:
1) É cultura popular da mais genuína, mesmo porque é baseada na figura do Palhaço, que é o personagem mais popular que existe;
2)É POVO e muito! Povo comum, que a gente encontra toda hora por aqui. Artista de rua! Supra-sumo do POVO hahaha A platéia IDEM! É gente que a gente esbarra na rua toda hora, uai! Gente comum, pai, mãe, menino... vó!
3) Porque é complexa não pode ser popular? Comassim? Popular tem se ser simplório??? A Cultura Popular é pra lá de complexa pra mim. Por isso a adoro.
Mas... ufa! Concordamos: uma das coisas mais lindas que já vi na vida. Né não?????

Cibele disse...

3) Você quem disse: "sem lapidar nenhuma complexidade", oras pois, pois.... Pra mim não é a complexidade (lapidada ou... bruta (???)) o que distingue a cultura erudita da popular.
2) Nem todo artista de rua é do povo. Nem toda arte de rua é do povo.
1) Tem palhaço, mas tem também piano, o instrumento mais erudito de todos. Pra mim as duas coisas estão ali reunidas e quem fez essa reunião é um intermediário. Da mesma forma que o Galpão aqui no Brasil se apropriou de uma cultura popular, embora o galpão não seja, de forma nenhuma, cultura popular.

Claudia Souza disse...

hahaha
3) Eu disse "sem lapidar nenhuma complexidade" porque geralmente, quando a coisa é intermediada, deixam-se cair pedaços no transporte hehe Nesse caso não vi nenhum caquinho pelo chão.
2) Eu acho que tá na rua já virou "do povo". Foi pra rua,saiu das paredes, "povoou", virou coisa de todo mundo.
1) O piano ali é mais uma alegoria de si mesmo. Ele é usado de muitos modos, como objeto de cena, e assim faz-se um deboche de seu caráter "erudito". Portanto, não vejo uma reunião, mas um re-uso, ou um uso popular de um objeto (dito) erudito.
0) O Galpão é SUPER cultura popular! Na minha concepção da coisa. Mesmo sendo estudantes burgueses no início, foram fagocitados pelo povo! e viraram outra coisa na história (talvez como eu.Somos todos "românticos burgueses" de nascimento, mas populares de coração e convicção).

Cibele disse...

Ah, bom...românticos burgueses...agora cê tá falando a minha língua. hahahahaha

Caiu um monte de coisa no transporte, cê não viu, não?

Claudia Souza disse...

Não vi não. Que que foi que caiu?
Acho esse espetáculo muito íntegro, sem faltar nada.

 
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