sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Gotcha!

Não tenho o menor problema com armas de brinquedo, desde que pouco realistas. Espada de jornal é artigo de primeira necessidade em algumas brincadeiras. Fora que, para burlar a proibição de se representar uma arma com o brinquedo, a criança acaba fazendo uma de massinha, de galho ou apenas improvisando com um indicador e um polegar em riste. Engana-se quem pensa que a criança é um ser inocente e puro corrompido pela televisão. Já vimos aqui que essas motivações agonísticas (de lutas) estão presentes no comportamento de outros primatas também. Claro que há excessos, mas isso é assunto de outro post.


Vários brinquedos tiveram sua origem no desenvolvimento de armas de guerra. Cogita-se que o ioiô, mas mais certamente o jogo de dardos, o estilingue, o bumerangue e o arco e flecha.


O problema é que as armas muito realistas parecem banalizar uma chaga da humanidade. Pode ser um excesso de sensibilidade minha, mas essas armas de brinquedo que a Hasbro trouxe para o Brasil me fazem lembrar do jornal nacional, do tráfico de armas de guerras pelo tráfico de drogas brasileiro, do Oriente Médio e das crianças-soldado, e até do Kevin.


Para conhecer o Kevin, que aliás, parece que vai sar das prateleiras para o cinema, clique aí embaixo:


http://www.intrinseca.com.br/catalogo_ficha.php?livrosID=31


Sem falar que essas brincadeiras podem acabar com o meu humor, motivo pelo qual as minhas crianças nunca vão ganhar de mim uma pistola d´água. Agora uma coisa muito estranha...Indicada para crianças a partir de 6 anos, a tal Nerf tem grande parte de seu público consumidor, jovens adultos de vinte e poucos anos que compram, importam novos modelos, colecionam, custominzam, se autointitulam NERDS e pensam em usar isso para “brincar” com os colegas de escritório.


Só de pensar, azedei!


Mas como hoje é sexta-feira, dia de link, prometo um link festivo ao fim da tarde de hoje.


Inté,


_Cibele _


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