Seguindo as dicas de férias seguras da Cibbele, um postezinho de saúde e de auto-exame =)
Quando eu era criança e adolescente, a moda era ser bronzeada. Tive amigas que usaram folhas de figo, creme veterinário, um monte de coisa que diziam que aumentava o bronzeado, sem falar nos “óleos bronzeadores” normais, com resultados às vezes desastrosos. Mas ninguém se importava, afinal “a cor do verão” era uma frisson e todo mundo vivia quarando debaixo do sol.
Eu sou branquíssima e, embora com grande prejuízo estético pra uma teenager, me mantive fora dessa onda. Até perdi uns namorados mas tive personalidade! hehe
Era (e continuo sendo) o tipo que fugia do sol, se ia à praia (QUANDO ia, porque praia pra mim era um programa nefasto, obviamente pelo incomodo que o sol me causava – causa – mas principalmente pelos olhares de repreensão dos outros banhistas impecáveis) ficava escondida debaixo do guarda-sol ou das barraquinhas, de camiseta, chapéu e óculos de sol. Hoje, é claro, não sofro mais de padrões estéticos homologados e praia virou uma diversão bem tranquila. Mas continuo tomando as mesmas precauções em relação à exposição ao sol. O que eu não sabia era que, com essas medidas desde a infância, me protegi de um monte de coisas que a ciência esta descobrindo agora e que tem a ver com as nossas crianças. E com a cultura que impomos a elas desde cedo.
Ali pelo final da década de 80, a cultura aparentemente mudou e passou-se a ter muito mais cuidado com os temíveis raios ultra-violeta. Parecia uma tomada de consciência. Maaaaaas, como o ícone do bronzeado é imbatível, foi a hora e a vez dos Protetores Solares, que diziam resolver o problema. Na verdade, o que mudou foi a substituição dos produtos que super-estimulavam o bronzeamento para outros que teoricamente “protegem” a pele dos efeitos nocivos do sol, filtrando os raios ultra-violeta mas garantindo a absorção do sol. A cultura do bronzeamento continuou intacta, com a promessa de ser agora “um bronzeamento saudável”.
As pessoas continuaram a passar o dia inteiro na praia, debaixo do sol, mesmo nas horas mais perniciosas, bastando pra isso um banho de protetor solar. Geralmente o suficiente e no fator adequado pra garantir o bronzeado perfeito. No rosto e outras áreas mais sensíveis, um fator de proteção mais alto e pronto. As criancinhas continuaram a acompanhar o ritmo frenético dos pais, só que busuntadas de protetor solar. Mas será que esses cosméticos tem mesmo o efeito de prevenir o envelhecimento, as dermatites e os tumores como se propõem?
Parece que não. Depois de diversos estudos recentes, a Comunidade Européia decidiu orientar as familias a NÃO USAREM PROTETOR SOLAR NAS CRIANÇAS, mas mantê-las debaixo de barracas especialmente construídas nas praias e clubes só pra elas, de camiseta, óculos de sol e chapéu, e isso apenas nas primeiras horas do dia (até as 10 da manha).
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Segundo esses estudos, os chamados filtros solares, por diversos motivos, podem é ser imensamente prejudiciais à saúde, não só em nível cutâneo, mas, por serem rapidamente absorvidos, também em nível hormonal e metabólico. Além de provocarem oxidação da pele, os filtros solares tem ação estrogênica, ou seja, aumentam o hormônio feminino no metabolismo, com consequências sérias pro organismo. E não só não evitam tumores e envelhecimento como podem estimula-los (sentindo-se protegida, a pessoa fica exposta ao sol por muito mais tempo que deveria, ainda mais com a pele sendo oxidada pelo próprio creme).
Quem quer realmente ficar saudável, deve seguir essas 10 indicações, baseadas nas ultimas descobertas dermatológicas e clínicas:
1 – Não usar Protetor Solar debaixo da maquiagem pra prevenir envelhecimento (alto risco de intoxicação por absorção, sem prevenir realmente o envelhecimento);
2 –Não aplicar Protetor Solar nas crianças até os 5 /6 anos (intoxicação por absorção, ação estrogênica);
3 – Nao utilizar Protetor Solar como unico meio de fotoproteçao (intoxicaçao por absorçao, fotoreaçoes);
4 – Não utilizar nunca Protetor Solar se você sofre de Acne, Melasma, Acne Rosacea (indução ao pioramento das dermatites);
5 - Não utilizar Protetor Solar em caso de dermatites que obtém benefícios do sol: Dermatite Atopica, Psoriase, Eczema, Lichen (anulação dos efeitos positivos do sol);
6 – Para as mulheres, não aplicar Protetor Solar nas mamas (potencial hiper-estimulo estrogênico);
7 – Se você utiliza Protetor Solar, de preferência ao fator 20 (Médio) (Economia da quantidade de filtros solares contidos);
8 – Se você sofre de reações cutâneas à exposiçâo ao sol, não use nenhum tipo de Protetor Solar (Evitar de re-estimular as reações alérgicas ou fotoalérgicas);
9 – Nâo usar Protetor Solar na gravidez (precaução pela absorção dos componentes dos cremes);
10 – Remover o excesso de Protetor Solar com papel toalha ou lencinho de papel antes de entrar na agua, mesmo de lagos, rio ou mar (diminuir o impacto poluidor no ambiente aquático).
Ou seja: o legal mesmo é botar a saúde na frente da moda e aproveitar o que o sol tem de bom, sem exagerar e com muito cuidado (em tempos de buracos na camada de ozônio). Acaba que se cada um ficar da cor que é, o mundo vai é ficar mais colorido =)
_ Claudia _ mais branquela que nunca, mas com as bochechas rosadas.