Há algum tempo atrás, falei sobre isso aqui. Eu e a Cibele tínhamos achado os dois até bem legais hihihi mas parece que era uma coisa artesanal, ou seja, os donos da loja tinham aplicado as tatuagens nos bonecos.
Agora foi lançada, pela fábrica mesmo (Mattel), a Barbie rocker, em quantidade limitada para colecionadores. E está causando o maior furor no mundo da Infância. Um monte de pais, psicólogos, educadores etc do mundo inteiro foram pra primeira fila reclamar da Barbie Tokidoki.
“Sexy demais”
“Inapropriada”
“Debochada”
“Instiga comportamentos agressivos nas meninas”
“Mau exemplo”.
Será mesmo? (…)
Eu achei bem bonitinha. E até muito bem comportada. Embora estilosa. Ahh, ela foi desenhada por um estilista italiano =) Quê cê acha, Ci? E vocês, leitores do Quintal? Vocês comprariam pras suas filhas ou não?
_Claudia_
5 comentários:
Não gosto da Barbie. Primeiro porque a marca lança um desenho e em seguida uma boneca e deixa a meninada doida. Se for seguir o ritmo, vamos de uma Barbie ou mais por ano. Mas mesmo assim a minha filha tem algumas. Acho estranho porque eu mesma só tive uma, cheia de roupas pra trocar. As meninas hoje têm 20, 30 Barbies. Além disso, acho as medidas da boneca totalmente surreais. E é até por isso que me pergunto, porque acharam essa Barbie "muderna" sexy? Todas as outras são até mais sexys. A boneca vive de minisaia e o pé só fica na posição de salto alto. De forma que toda pequena transgressão da Barbie eu apóio. Que as bonecas não sejam apenas loiras, mães e médicas. Agora, mãe "muderna" que projeta a mudernidade na criança, eu acho meio demais. Assim como crianças que só tem brinquedos com esse apelo. Legal seria ter 20, 30 Barbies, cada uma do seu jeito: branca, ruiva, negra, mais velha, mais nova, cabelereira, solteira, casada, mãe, médica, roqueira...
A Barbie como brinquedo é discutível. Eu tive a Susie (também uma só, e adorava trocar e fazer as roupinhas dela, o meu lado fashion parava aí). Mas como "personagem" é interessante, está sempre na mass media, envolvida em várias questões sociais e políticas - como essa por exemplo. Acho um "canal" interessante de discussão da Infância. Se a gente pensar ela como símbolo, como objeto de coleção ou personagem, é reveladora.
Concordo com você, essa aí não tem nada de sexy =)
Eu tive uma Susie Carmem Miranda e uma Barbie ciclista. Posso dizer que a primeira, possivelmente, me influenciou mais que a segunda...hahahaha
4 dias depois, a notícia chegou no uol:
http://entretenimento.uol.com.br/ultnot/reuters/2011/10/26/comparada-com-divas-pop-barbie-tatuada-causa-polemica-nos-eua.jhtm
O Quintarola tá sempre na frente em matéria de Infância hehe
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