sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Museus of Childhood–Londres


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De Nova Iorque, vamos parar na Inglaterra. Em Londres, mais especificamente. No V&A Museus of Childhood, o MOC. Desde o século XIX, havia o projeto de se construir um museu para guardar a herança cultural da Grã Bretanha. No entanto, apenas em 1922, foi iniciado um movimento que o tornaria um museu especilizado na infâcia. Em 1974, depois de várias idas e vindas nesse projeto, o museu reabriu definitivamente como um museu dessa natureza.


Hoje, as exposições permanentes do Museu se dividem em três galerias: Moving Toys, Creativity e Childhood, retratando a infância desde ano de 1600 até os dias atuais. Há ainda diversas exposições itinerantes.


O site não é muito atrativo e quase não permite visitas virtuais, mas detaco aqui algumas alas imperdíveis (que podem depois ser enriquecidas com pesquisas do Google):


1) A exposição de fotos de Julia Margaret Cameron (1815-1879) sobre a infância: Uma das fotógrafas mais conhecidas na história da fotografia, ela começou a fotografar apenas aos 48 anos e me faz pensar sobre como cada geração pensa a infância. Como a infância pensa a própria infância, como os jovens pensam a infância, como os adultos pensam a infância e como os mais velhos pensam a infância. Mas essa é uma inquietação muito particular. Da Julia Margaret Cameron, crianças inocentes sob uma luz e uma dramaticidade que inspiraram vários fotógrafos depois dela.


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2) A segunda ala é a dos educadores que apoiaram o brincar: De Platão a Piaget, passando por Erasmo, Locke, Rousseau, Pestalozzi, Froebel, Dewey e Steiner. Na verdade, o último educador mencionado é um grupo: pais e professores de Reggio Emilia. Bacana, né?


3) Aqui, temos uma exposição de 2009, a Perfis III. São fotos de crianças de um ano de idade em tamanho natural, da fotógrafa nascida em Munique, Bettina von Zwehl. Ela contou, em uma entrevista, que o perfil quase nunca é utilizado na fotografia de bebês e que queria dar a essa fase da vida pré-verbal uma impostância que raramente é reconhecida. No site dela, outra mostra de fotos de criança: a Anatomy of Control 2000.


4) Ali, a essência dos pesadelos, uma instalação feita por estagiários de artistas em que tudo pode acontecer. A descrição dá vontade de entrar:


For The Stuff of Nightmares, the Museum’s Front Room Gallery will be transformed into a sinister forest where anything might happen, the dark setting for a re-telling of The Brothers Grimm’s Fundevogel, a tale of abduction, fear, evil old women, revenge and ultimately, friendship.”


Enfim, pra quem tem a sorte de estar em Londres, um passeio, para quem está por aqui mesmo, no mínimo, uma boa fuxicada no site.


Bom fim de semana,


_Cibele_

2 comentários:

Claudia Souza disse...

Pronto! Agora vou ter de arrumar dinheiro pra ir pra Londres! Fiquei morrendo de curiosidade sobre esse Museu!
(Aliás, sou super curiosa sobre Londres inteira, nunca fui nem a Londres nem a Paris, olha que vergonha, morando aqui há cinco anos! Mas é essa coisa da grana, do trabalho, da falta de tempo, a gente não consegue viajar como quando alguém vem do Brasil passear na Europa).

Cibele disse...

Em julho do ano que vem vc vai me encontrar em Paris? Pleeeeaaaassseee!!!!

 
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