O velho e bom A4 branco, tão usado nas escolas, que me perdoe, mas o papel pode – e deve! – muito mais à Educação. É um material extraordinário se usado de acordo com todas (ou quase todas) as suas possibilidades.
Não só o papel comprado em loja, mas também os restos, o papel usado nas revistas, jornais, pacotes, cartazes, etc, ainda tem muito a oferecer. Principalmente se combinado com outros materiais recuperados.
Como suporte o papel deve ser variado ao máximo: forma, tamanho, cor, textura, diagramatura. Todas essas variáveis são imprescindíveis para bons exercícios das crianças. Não é que o desenho infantil é excessivamente adaptado ao A4 branco? Imagine um pedacinho de papel pequeno, redondo, colorido, poroso. Como seria o desenho?
Pensemos também em relação aos elementos que o papel é capaz de absorver: do simples lápis grafite às mais elaboradas aquarelas, passando pelo carvão e outros elementos naturais. Como se comporta a criança diante de cada um desses variados instrumentos?
Ou no papel consigo mesmo: recortes, dobraduras, colagens, reciclagens, a própria confecção do papel. Esculturas de papel. Maquetes. Modelos. Design. O milenar origami. Desafios!
E por último aquelas brincadeiras fugazes – parecem simples entretenimento, mas escondem verdadeiras elaborações psíquicas: o jogo da velha, os pontinhos, a batalha naval, o sudoku. Liga-pontos, labirintos e outros milhões de divertimentos com nada mais que papel e caneta. Recurso inesgotável de estímulo à inteligência.
Bom divertimento!
_Claudia_
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