quarta-feira, 2 de junho de 2010

Mordidas

De vez em quando gosto de ficar googlando meu nome pra ver o que aparece. Mais falta de quê-fazer impossível, mas é divertido. Daí numa dessas egotrips dei de cara com um artigo meu, juráaaaassico, publicado num blog com alguns comentários dos leitores.

morso



O artigo era sobre a mordida, uma das coisas que mais aterrorizam pais e mães e desconcertam educadores de crianças de maternal. Baseada nos meus estudos e na minha experiência, teci o artigo em torno da idéia de que as crianças mordem pra conhecer. A si mesmas, ao outro, ao ambiente social.

Uma das mães nos comentários diz:

"Uai, se fosse por conhecimento, todas as crianças morderiam, não? Porque algumas mordem e outras não? Falta de vontade de conhecer o mundo? Não sei, nunca vi a 'coisa' por esse prisma e penso em duas possibilidades: uma, a criança tem uma agressividade latente e outra, não sabe colocar pra fora a frustração. Já presenciei os dois casos e posso dizer que no primeiro, a criança além de morder, arranhava, puxava cabelo ou aquilo conseguisse fazer de assalto, depois ainda ria da reação de outra criança. Preocupante, pois uma criança muito pequena portar tal nível de agressividade é porque presenciou essa agressividade. Pareço radical, mas não - e percebo que quando damos atenção, reservamos uma horinha para relaxar e conversar, ouvir musiquinhas ou tirar uma pestana junto com a criança, essa agressividade diminui. Trabalhar em grupo com crianças muito pequenas é excelente! Algumas interagem como se fosse o grupo uma pessoa só e talvez por isso, vez ou outra descarregam uma frustração em cima de um amiguinho. Engraçado que o meu filho nunca foi alvo de mordidas, será porque ele sempre foi o grandão da turma? (rs*) - As crianças são bastante observadores e sabem bem até onde ir - Algumas vezes nos testam! Beijus,"

Vamos brincar de comentar também? Queria muito saber a opinião das mães e pais do Quintarola sobre isso. O link pro texto integral taí.

_Claudia_

2 comentários:

Cibbele Carvalho disse...

Xiii, Clau, apertou, heim...

Bom, agressividade latente OU não saber colocar pra fora a frustração? Estranho, no mínimo. Não entendi a bifurcação, mas tudo bem. Expressar em palavras não é de maneira alguma colocar para fora, então nem sei o que é colocar para fora. Elaborar um sentimento, já sabia o Quiquiriqui é muito mais colocar para dentro.


Outra coisa, concluir que a criança que porta níveis altos de agressividade porque presenciosou agressividades é uma conclusão apressadíssima!

Por enquanto fico por aqui, mas a gente pode também pensar no uso dos termos portar agressividade, por exemplo...e em como a agressividade (os nossos monstros) são tidos como uma doença e não como um sentimento natural que precisa ser vigiado, mas nunca abandonado.

Claudia Souza disse...

Pois é, Ci, vamos ver o que dizem os outros quinteiros! =)

 
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