Muito bacana o trabalho da escritora mineira Elizete Lisboa, que conheci através de sua irmã, a Pitucha (contadora de histórias, mediadora de leitura e oficineira de braille).
Elizete defende a ideia de inserir o braille nos livros infantis. As ilustrações também têm algumas partes “em braille”, isto é, com pontinhos tocáveis no contorno. Coisa delicada de realizar, porque cada desenho precisa compor com o da página no verso… Mas a ilustradora Ana Raquel, ajudada pela própria Pitucha, faz isso muito bem.
Crianças que enxergam podem conhecer o braille e compreender melhor o universo da criança que não enxerga. E estas podem ampliar suas linguagens. O que achei mais legal é a oportunidade de interação entre as duas, que podem ler juntas a mesma história, cada uma com seu recurso.
Na Livraria Virtual da Paulinas é possível adquirir os livros.
E esse aqui é o vídeo sobre a experiência:
_Claudia_
2 comentários:
Ahhh, que barato! As crianças cegas dificilmente são incluídas nas escolas, né? Uma pena, elas vêem a vida de forma tão particular e a convivência deve ser mesmo muito rica. Depois de adulta fiz um amigo cego que me encantou às pampas!
Cê viu no vídeo os bonecos dos personagens pras crianças cegas tocarem? Achei interessante também...
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