quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Costura apertada


Queridos amigos leitores,

Eu e Clau estamos até a tampa de para casa. Lamento muito não ter tempo de vir aqui, um espaço caro para a expressão do que acreditamos, justamente num momento em que me sinto muito impelida a firmar a minha posição.

Peço desculpas pela semana que se passou e já antecipo a minhas desculpas pela semana próxima, que vem se anunciando mais apertada ainda.

No mais, bora todo mundo reiterar suas convicções e na segunda semana de novembro, estarei volta.

Se o bicho despegar pra Clau antes disso, sorte nossa.

Beijos

_Cibele_

domingo, 24 de outubro de 2010

Fidinho

Enquanto o bicho pega por aqui e do outro lado do Atlântico, alguns dançam e dançam muito bem, para um público composto por pequenos espectadores. Em BH, o Fidinho começou ontem e segue até semana que vem. São dois espetáculos: "Um lugar que eu ainda não fui", da Cia Meia Ponta e "Alpendre", da Cia Suspensa. Quem tem juízo, vai e leva a meninada!

_Cibele_

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Sexta-feira é dia de link - blog altamente visitável

Olha que surpresa esse blog que "aconteceu" na nossa caixa de correio. É o trabalho da Amaranta com a criançada do Bela Vista/SP. As reflexões caminham para o lugar e o (não) lugar, o acontecimento e o (não acontecimento), tal como ensaiamos lá nos primórdios do Quintarola.
Clau, querida, Obrigada por segurar a onda aqui. Aliás, não só segurar, mas surfar nela. Ótimos posts!
_Cibele_

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Livros infantis “de grátis”

A Fundação Itaú Social está doando oito milhões de livros infantis. É verdade, os livros estão sendo distribuídos gratuitamente em todo o Brasil. Para recebê-los, é só cadastrar-se no site deles (muito bonitinho por sinal) no endereço www.itau.com.br/lerfazcrescer.

Eles mandam entregar na casa da gente, sem nenhum custo.

Que boa mais essa oportunidade de estimular a paixão pela leitura em nossas crianças (na propaganda deles vem escrito “o hábito pela leitura”, mas me reservo o direito de ressalvar que ler não é nem pode ser hábito, ler é pura paixão).

Não é necessário ser cliente do ITAÚ.

_Claudia_ com a contribuição da amiga Julie Pereira

Cinco marias, pedrinha, bole-bole, saquinhos…

É tudo a mesma coisa. Um jogo delicioso que eu me lembro como se fosse hoje de brincar por horas e horas com os amigos ou sozinha.

Eu jogava muito com seixos arredondados ou com sementes de pêssego. Depois, já em Belo Horizonte e já adulta, conheci a versão dos saquinhos de arroz, muito legal porque é mais fácil de pegar, sem falar na etapa de construção do brinquedo (cortar, preencher e costurar o saquinho, com direito a enfeites exclusivos), muito divertida também.

5 marias

Aqui uma reportagem da Folhinha sobre o jogo entre as crianças da Amazônia, que usam sementes. Tem um video muito legal das crianças brincando, da série Mapa do Brincar.

_Claudia_ (a gente já deve ter falado disso aqui, mas é sempre bom reforçar).

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Você ainda quer mudar o mundo?

Já ouviu falar do TED?

Olhaqui.

O TED é uma conferência nonprofit que, desde 1984, acontece todo ano em Monterey, na Califórnia e em Oxford, na Inglaterra e que nos últimos anos tem acontecido também em outras cidades, inclusive São Paulo.

Ali se reunem pensadores com o objetivo simples e prático de MUDAR O MUNDO. No TED TALK cada um tem a disposição 18 minutos pra dizer o que, segundo lhe parece, é preciso fazer pra mudar o mundo. o TED PRIZE premia indivíduos ou projetos que se mostrem capazes de provocar mudanças consideráveis de concepção ou de realidade. O TEDWOMEN coloca questões sobre o papel das mulheres. E por aí vai.

No TED São Paulo compareceram pessoas das mais diversas áreas e linhas de pensamento, movidas pelo mesmo desejo e pelo mesmo sentimento de que sim, a sociedade civil pode fazer alguma coisa pra mudar efetivamente as coisas. Que tudo não tem de ficar como está. Que mudar o mundo não é impossível.

(Prestem especial atenção à fala da Roberta Faria e do Dênis Russo).

_ Claudia_

sábado, 16 de outubro de 2010

A Notícia:

Uma criança de 8 anos é chamada pelo Ministério Público a depor. Motivo: mordeu um vizinho de 7 anos no play...

Impressionante como a cada dia que passa, mais nossos desentendimentos vão se tornando casos de tribunal, expressando a dificuldade absurda de comunicação e empatia com as pessoas que nos cercam. No fim da notícia um argumento estranho, os pais da criança mordida achavam que a situação seria mantida em sigilo quando encaminhou o caso para o MP.
Por um lado a escola não é mais o templo do saber, a família não é mais única referência e os meios de transmissão de saberes estão mais diversificados: televisão, escola, pai, mãe, vizinho, igreja. Há uma polifonia, uma sobreposição de discursos formativos e uma alargamento das influências. Mas por outro lado, esses diversos emissores de vozes estão cada vez menos responsabilizados pelo outro.
Impressionante também que as crianças não sejam vistas em suas especificidades, em suas inimputabilidades e que a infância vá perdendo mesmo aos nossos olhos, as razões de sua existência.
Por fim, tenho visto uma situação cada vez mais comum. Crianças com sérias dificuldades de relacionamento cercadas de vizinhos, amigos, escola e familiares sem a menor tolerância e o menor pudor de excluir, julgar e condenar.
Às vezes, dá saudade do tempo em que o filho do vizinho era também um pouco filho da gente...
_Cibele_

Bonecas

Simplesmente divinas as bonecas da Cássia Macieira (Lagoa Santa, MG). Confiram aqui.

No blog, outras informações sobre a artista. Pra vocês fazerem contato porque vale a pena.

_ Claudia _

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Sexta-feira sem link ou subvertendo os costumes

obra do austríaco Waldmüller retirada do sensacional blog de imagens Imagens e Letras.
Esse post da Clau me lembrou o Thompson, Edward Palmer Thompson, um dos historiadores mais importantes de todos os tempos que, apesar disso, e vai ver até por isso mesmo, é um não-acadêmico. Pois então, o Thompson faz uma distinção super oportuna entre costume e tradição. O costume, ele diz em Costumes em Comum - Estudos sobre a Cultura Popular Tradicional, “longe de exibir a permanência sugerida pela palavra tradição, era (ele tá falando do século XVIII) um campo para a mudança e a disputa, uma arena na qual interesses opostos apresentavam “reinvindicações conflitantes.” Por essa razão ele sugere que se tenha cuidado com o termo “cultura popular” que pode sugerir uma “perspectiva ultraconsensual”, como um conjunto de significados partilhados.
Já há bastante tempo o termo “folclore” foi substituído por “cultura popular” para realçar a dimensão analítica que superava a ideia do colecionador de aspectos culturais desvinculados de seu contexto. Eu ainda utilizo folcore em contexto muito específicos, mas Thompson sugere um passo a mais...repensar a cultura sob a luz dos costumes. Ele segue contando do paradoxo que é a dimensão rebelde da cultura tradicional, que resiste em nome do costume e contra as inovações da economia (ele continua falando do século XXVIII, mas me parece muito oportuno).

O brincar e a cultura popular, então, se rebelam contra as datas comerciais e, por outro lado, dentro dessa tradição, coabitam inúmeras vozes e costumes não necessariamente consensuais. Mesmo uma só pessoa não é uníssona, mas ambígua, o que nos permite por exemplo, de vez em quando, ter uma experiência repleta de sentidos mesmo num mundo de plástico. O que me permitiu por exemplo, encarar a fila para comprar presentes para os meus filhos. Já reinvindicava uma amiga sumida, hilária e sabida, a Surya, que lhe exigir coerência aí também era demais!
Fiquei boba quando vi que aqui no Quintarola a gente já tinha tags pra costumes e cultura popular!!!
E me lembrei do Benjamim...mas ele tava no post Um Minuto de Silêncio, então, cumprindo a promessa, deixo pra semana que vem.
_Cibele_ que acha dificílimo fazer voto de silêncio...aliás, qualquer voto

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Arte brasileira em Milão

Dim

Ontem aconteceu o lançamento do projeto “Vontobel para a Arte” , através do qual será publicado o catálogo dedicado ao artista brasileiro Dim Sampaio, na prestigiosa Biblioteca Ambrosiana (1607), aqui em Milão. Coisa muito fina.

O moço, 35 anos, nascido no interior do Piauí, vive desde 1999 em Bolonha e já é considerado um gênio da pintura nesse lado do mundo. Foi nada mais nada menos “adotado” pelo banco suíço Vontobel, que comprou um de seus trabalhos e desenvolverá um projeto de apoio a sua obra (que inclui desenhos, pinturas e instalações).

E que obra! De tirar o fôlego. Fazia tempo que eu não via, em Arte Contemporânea, tanta belezura e originalidade. E ainda por cima de um artista do meu país, é coisa boa até falar chega.

Dêem uma conferida no site dele.

_ Claudia_

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Cultura ouTradição?

Tarsila

Imagem: Tarsila do Amaral

Aqui na Italia tem muita, muita tradição. Aliás, fico pensando como no Brasil tem pouca, como a gente é um país que se reinventa a cada Carnaval. Os italianos, ao contrário, podem levar anos pra mudar um sofá de lugar. (Em sentido figurado mas também literal). Faz parte da História deles ser assim. As crianças italianas já nascem e são educadas num universo assim.

Ontem, na casa de uma amiga, estávamos conversando sobre a tradição local de ligar dando os parabéns no dia do “onomástico”, que é o santo do dia. Tipo, no dia de Santa Cibele (existe uma? Não sei se existe, mas se não existir aqui na Italia te inventam uma, Ci!) eu ligaria/teria de ligar pra minha sócia dando os parabéns. E ai de mim se me esquecesse, a Cibele ficaria mordida de raiva pelo meu desdém. Pior que esquecer o aniversário dela.

A obrigação social de ligar pra família e os amigos mais próximos, pelo menos no sul da Italia de onde vem o meu marido, não é limitada ao onomástico, mas chega às beiras da patologia: contei uma por uma e atingi a incrível cifra de 13 vezes ao ano. Tradições ligadas a datas religiosas que eu compreenderia perfeitamente se as pessoas que as perpetuam fossem, pelo menos, católicas. Pra se ter uma idéia, um outro dia em que "se deve" comprimentar os familiares e amigos é o Domingo de Ramos.

Eu era a voz da discordância na conversa porque, enquanto pros italianos tudo isso faz parte da “cultura” local que deve ser preservada, pra mim é apenas tradição, repetição baseada num controle perverso das relações familiares (estendidas a um grupo de amigos). Porque pra mim cultura tem a ver substancialmente com SENTIDO. Se o Domingo de Ramos não tem sentido pra mim, não serei eu a perpetuá-lo como costume, muito menos a transmiti-lo e exigi-lo de meus filhos. Embora respeite quem o faz com sentido.

Cada sujeito constrói seus sentidos ao longo de sua História e uma tradição só é digna de se tornar Cultura se tem um sentido compartilhado socialmente. Ou seja, só levo adiante um costume que faz sentido pra mim, dentro dos MEUS princípios pessoais imersos na sociedade. Todo o resto é pura obediência.

As tradições podem até ser importantes pra família, mas que cada um leve adiante só o que é importante pra si e aceite o outro como é. Se a gente fosse (afetivamente) levar em conta o que é importante pra família de origem, nada mudaria no mundo, porque família é e sempre foi o representante social e psíquico do status quo. O sofá continuaria no mesmo vão eternamente.

_ Claudia _ (agora reflitam vocês sobre as datas comemorativas puramente comerciais).

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Um minuto de silêncio


Pensei em postar sobre a alucinante programação cultural proposta pelos produtores de BH para a chamada Semana da Criança, a despeito de meses e meses de absoluta escassez. Pensei em resmungar qualquer coisa sobre as incontáveis, irresponsáveis e impertinentes propagandas de tv. Pensei em escrever sobre os brinquedos e dessa vez defender a Hasbro e sua versão "Life" do antigo "Jogo da Vida", que apesar de ainda reacionário, pelo menos não traz a filosofia como sinônimo de falência. Pensei em falar das filas, das infindas listas de brinquedos iguais, da enorme variedade do mesmo e da atualidade dos escritos de Benjamim. Mas no lugar disso, no lugar de produzir mais falação dentro desse imenso blábláblá que se tornou a reiteração comercial e artificial da infância contemporânea, vou ficar calada por toda a semana.
_Cibele_

sábado, 9 de outubro de 2010

Inteligência ou inteligências?

Gardner Há algum tempo atrás, escrevi uma resenha numa revista de educação sobre o livro “Inteligências múltiplas: a teoria na prática”, do Howard Gardner. Livro importantíssimo que documentou a extensão até a qual os estudantes possuem diferentes tipos de mente e, portanto, aprendem, lembram, desempenham e compreendem de modos diferentes.

Acho que isso foi em 1996. Pois é, pouca coisa mudou nesses quase 15 anos. As escolas continuam a insistir num modelo de transmissão de conhecimento basicamente linguístico e/ou lógico-matemático. Sem estimular (ou na melhor das hipósteses estimulando pouco) outras áreas igualmente importantes, como representação espacial, pensamento musical, corporal, compreensão do outro, compreensão de si mesmo... Será que demora tanto assim pra sacar o óbvio?

Para Gardner, a diferença está no “vigor” ou grau dessas inteligências e na forma como são “invocadas e combinadas em função dos diversos procedimentos necessários”.

Sei que tudo em Educação é processo. Mas… Não é tão difícil assim buscar e reconhecer diferentes “entradas de conhecimento” para diferentes sujeitos, estender as formas de representação já trabalhadas aos diversos grupos, em vez de procurar adequar e homogeneizar as estratégias e habilidades da população de maneira geral. Assim, uma criança cuja inteligência seja vigorosa num determinado modelo pode ser estimulada a utilizar suas destrezas e desenvolver outras através delas.

Se as escolas diversificassem suas formas de transmissão e produção de conhecimento e oferecessem iguais oportunidades de sucesso escolar, se incrementassem trocas entre os diversos indivíduos, quem sabe conseguíssemos delimitar o que é dificuldade de aprendizagem e o que é simples desconhecimento técnico das peculiaridades da inteligência, ou melhor, daS inteligênciaS.

_Claudia_

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

“Criança não trabalha, criança dá trabalho!”

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A gente sabe que é assim, a gente vê toda hora, e sente aquela dor grande, como se tivesse levado um soco no estômago. Mas os NÚMEROS… ah, os números. Que força que têm os números. Passei o resto do dia chateada, pensando que por mais que a gente trabalhe, pense, crie, aconteça, busque, queira, faça… pela infância nada é suficiente diante desses números.

São 306 milhões as crianças exploradas no mundo. Ponto.

Do número total, 115 milhões de menores estão ocupadas em trabalhos perigosos, ou então no mercado do sexo. O fenômeno é mais amplo na Ásia e no Pacífico. Na África abaixo do Sahara são 65 milhões. (Dados da Campanha Stop Child Labour, link na imagem).

Existem aquelas visíveis, que a gente acaba se habituando a ver sobrecarregadas nas ruas. Mas existem também aquelas que não são vistas, das quais não se sabe nada e que são – infelizmente– as mais numerosas, as mais frágeis.

As crianças trabalhadoras não são uma realidade apenas nos países em desenvolvimento, mas também naqueles com economia em via de transição e até nos países industrializados, onde o percentual pode atingir 1%.

Estarrecedor.

_Claudia_

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Olha que legal!



A Andréa Amendoeira nos escreveu contando que dia 17 de outubro estará em BH com a Banda Esquindô. Às 11 hs no Parque Muncipal, tá?

Um abraço, Andréa,

_Cibele_

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Um pequeno passo para formar eleitores mais críticos


Um dia depois do primeiro turno da eleição, o assunto está em toda parte. No sacolão, no elevador, nas escolas, no rádio, na televisão e na internet. Essa última tem se mostrado importante ferramenta e se configurado como espaço de debate. Mas uma coisa me espanta muito: a forma como as pessoas dão credibilidade a textos com algumas características específicas: textos em inglês, textos com autorias falsas de intelectuais ou textos com autorias verdadeiras de falsos intelectuais.


Uma escola que pretende formar cidadãos críticos, precisa tomar para si o ensino dessa habilidade de discernimento entre spans , boatos (hoaxes) e informação confiável. Pode começar com os pequenininhos tendo espaço para questionar os adultos, pra colocar a sua opinião, pode prosseguir com crianças que tenham acesso a modos legítimos e não legítimos de cultura para identificar essas vozes, pode terminar nos adolescentes sendo levados a levantar critérios de legitimidade das informações na internet. Uma coisa aqui me salta aos olhos. Não conheço alguém capaz de identificar um texto de falsa autoria que não tenha conhecimento do estilo do autor, ou pelo menos, da norma culta da língua. Da mesma forma que, para um leitor de jornal, é mais fácil identificar um texto falsamente atribuído a um jornal pelo flagrante estilo não jornalístico. De forma que os professores ainda tem um bom motivo para ensinar a cultura legítima, mesmo num mundo mundialmente conectado.

Espero que as próximas gerações deem continuidade ao processo de amadurecimento da democracia brasileira. Porque me espanta receber dezenas de e-mails boatos difamando candidatos, vindos de gente que deposita em qualquer conjunto de letras a confiabilidade que só se deposita num pai.
Que venha o segundo turno.
_Cibele_




sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Sexta-feira é dia de link

IEP!

(Holanda / Bélgica, 2010, dir.: Ellen Smit).

Vencedor do prêmio máximo no festival de cinema infantil de Montréal, no Canadá, Iep! está sendo exibido em São Paulo, no 8º FICI (Festival Internacional de Cinema Infantil) . O filme é um encanto. Exatamente porque usa a fantasia como moldura pra trabalhar questões muito sérias e às vezes até espinhosas.

Já vi o livro também, na Feira de Bolonha, muito bonito, bem ilustrado e editado, mas não achei nenhuma referência em link pra passar pra vocês, embora seja muito popular na Holanda.

Aqui, uma entrevista na Folhinha com a roteirista.

_ Claudia_

 
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