domingo, 20 de dezembro de 2009

Brincando no Congo

Há algum tempo, falamos aqui e aqui de como as brincadeiras infantis são parecidas em lugares tão distantes (e culturalmente tão diferentes) no mundo.

Essa observação confirma a tese que a gente defende sempre, de uma Cultura Lúdica universal, inventada e partilhada por meninos e meninas onde quer que se encontrem com, claro, algumas variações e adaptações segundo as diversas culturas, línguas, ritmos e costumes. Mas o fio, quando a gente puxa, é quase sempre o mesmo.

Este vídeo, que achei no blog da Folhinha, demonstra com imagens esta similaridade. Crianças no Congo (África) brincam de elástico, pular corda, aros, estilingue, rodas de gestos simultâneos e outros jogos tão nossos conhecidos…

Outra coisa que chama a atenção nas imagens é que, pra brincar, precisa-se de muito pouco. Num ambiente de tanta privação, a ludicidade corre solta e é muito criativa. Isso não é nem de longe um elogio à pobreza, mas a simples constatação de que o excesso de estímulos e a riqueza de objetos não só não ajuda, como chega a atrapalhar a brincadeira espontânea.

As crianças nos dão essa bela mensagem: entre tantas diferenças, o âmago (simples) do Ser Humano é o mesmo e pode ser re-descoberto.

_Claudia_

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