Ok. Tem a urgência de brincar. Mas eu acho que tem gente que anda exagerando (e a indústria da infância, claro, percebeu isso).
Outro dia, numa grande loja de móveis “make it yourself” tipo Tock&Stock (era uma cadeia sueca chamada IKEA) dei de cara com um cartaz com uma mensagem super bonita sobre o brincar, parecia saída de um livro do Huizinga. “Olha só!”, pensei toda contente, “esses caras estão sensibilizados pra questão!”
Maaaas… olhei bem e o tal cartaz estava vendendo era um novo produto: um suporte pra um rolo de papel de rascunho que vem acoplado à mesa com o lugar pro giz de cera e tudo. Ou seja, um estímulo (organizadinho) a que a criança desenhe enquanto os adultos fazem as refeições. Em casa! (Num restaurante demoradíssimo eu poderia até entender, embora como mãe preferisse mil vezes ensiná-lo a esperar).Isso pra mim é outra (MAIS UMA!) deformação do conceito de brincar.
Humpt!
_Claudia_
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