domingo, 25 de outubro de 2009

Da série brinquedos extraordinários: o bilboquet

Começo aqui uma série sobre alguns brinquedos tradicionais que, sendo muito muito antigos, chegaram até os nossos dias, mesmo com algumas modificações. São brinquedos que, por sua pertinência dentro do universo lúdico, são mantidos como referência, como desafio e como diversão garantida através dos tempos.

bilboquet Existiu um tempo em que o “nobre brinquedo do bilboquet”, como o definia Horace Walpole, era o passa-tempo preferido dos reis e dos cortesãos. Na França do século XVI, Henrique III brincava de bilboquet caminhando pelas salas dos seus palácios e pelas ruas de Paris. O termo é de origem francesa e deriva de bille, boule en bois e de bocquet (ponta de lança). O bilboquet tradicional é constituído de um bastão plano numa extremidade e ponteagudo na outra. Na metade do bastão é fixado um cordão que segura uma bola munida de um furo ou de um anel. O jogo consiste em manter o bastão com uma mão, imprimindo um movimento rotatório de modo que a bola ou o anel se elevem e caiam sobre a extremidade pontuda. Alguns bilboquets antigos são verdadeiras peças de museu, com desenhos e incisões que os tornam preciosos, esculpidos em marfim ou com formas particulares.

_Claudia_

2 comentários:

Cibele disse...

Ô idéia boa dessa série! Legal demais...Eu adoro Bilboquet, mas esse aí de madeira é difícil pra danar!

Claudia disse...

Esses brinquedos tradicionais todos são difíceis, precisam de algum tempo de treinamento e de habilidade, não dá pra pegar e já sair jogando, tem de pegar o jeito, aprender. São verdadeiros desafios. Minha mãe é fera no bilboquet até hoje! E eu sou fera no pião. O que mostra que, uma vez aprendido, não se esquece =)

 
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