Vamos imaginar as crianças como um grupo social, tal como na antropologia da infância. Ou um sub-grupo, se preferirem. Mas o importante é que seja um grupo independente e produtor de cultura. Uma etnia em que nós adultos somos estrangeiros, forasteiros. Há dificuldades de comunicação. Fronteiras. Cada lado tende a ver seu ponto de vista como universal. Isso independe de gostar ou não de crianças, embora a simpatia seja um passo à frente da empatia.
Agora, imaginemos que um indivíduo estrangeiro venha um dia morar em nossa casa. Que casa? Nossa casa mais primária, nosso corpo. Ele vem e se aloja na nossa barriga! Um outro que se comporta como se fosse seu fígado. Haverá muito, muito amor (disso a antropologia não dá conta), mas haverá também lutas e concessões. Sensações, idéias, sentimentos e questões absolutamente novos surjem dessa experiência. Um diário de campo não seria uma excelente idéia? Sorte de quem vai se aventurar daqui pra frente!
Parabéns Ju e Lau!
_Cibbele_
9 comentários:
:-)
Muito obrigada, querida.
Beijo.
Ci, você escreve tudo de uma ótica tão deliciosa! As meninas merecem a homenagem e a gente se sente um pouquinho parte disso, né? Beijo enorme.
Reforço os parabéns!! Ju e Laura merecem e muito. O Mothern foi o primeiro blog que li e que acompanhei. Uma tirada fantástica e corajosa num tempo em que a coisa precisava ainda ser inventada. E agora essa nova e emocionante aventura,tenho certeza - ainda não li - também de grande qualidade.Beijos pras duas.
Cibbele, parabéns pra você também pelo lindíssimo texto. Fico orgulhosa de dividir esse querido Quintal contigo.
Ci, que texto mais lindo, obrigada :) Saudades de você. beijo
E oi pra vc também, Claudia. Quanto tempo, né? beijo
Pois é, tempão, né Laura. Mas quem é vivo sempre aparece. Beijo (na Nina e na Gabi também).
Obrigada, Grazi...Volte sempre, viu?
Lau, obrigada também...saudades mesmo! Precisamos marcar de tomar uma dia desses...
Clau, obrigada também, também, sócia querida...esse quintal tá mesmo uma belezura!
Bonito,viu, parabéns!
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