Mal acabo de falar que o circo não tinha ainda passado por aqui e fico sabendo que a lona está sendo montada! Só morando fora dos grandes centros é que se consegue sentir a ansiedade pelo novo. No meio de tantas opções de cinema, teatro, shows e parques, poucas vezes, enquanto moradora de capital, esperei por algum evento.
Minha filha, mil vezes mais ansiosa, tentava imaginar como seria. Eu, incorrigível, continuei a imaginar cenas clássicas de circo.
Chegou o dia e esperamos durante longos 40 minutos debaixo do sol. Toda a fila parece estar igualmente eufórica.
_Um tapete vermelho!_ se espanta um garoto logo na entrada.
_E muito dourado_ penso eu.
Batemos palmas para Elizabeth Diana, Michael Douglas e Beto Pinheiro. O circo, sigo pensando, é das artes a mais pós-moderna, porque desconstrói totalmente uma coisa caríssima à arte: a originalidade.
Enquanto isso, minha filha tampa a boca entreaberta, quando uma menina entra num cesto que é perpassado por espadas mágicas...
_Oooooohhhh!!!
Ah, acho que vou querer ir de novo, porque tão bom quanto ser surpreendido, é o conforto do previsível.
_Cibele_
2 comentários:
Cibbele, você conhece os "Parlapatões, Patifes e Paspalhões?" Eles tem um CD de circo magnífico.
Já tive com um em mãos, mas não o ouvi...deve ser ótimo mesmo...
: )
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